Antes de falar do Direito Digital é necessário contextualizar sobre o nosso momento histórico. Já faz um tempo que a sociedade vive a revolução digital. Com ela, surgiram recursos, como a IA (Inteligência Artificial), certificações digitais e IOT (Internet das Coisas, em tradução livre) que, cada vez mais, vêm transformando a rotina de pessoas e empresas.
Isso reflete não só em uma melhora da qualidade de vida, em que cada vez mais informações e oportunidades chegam às pessoas, mas também em processos em todos os ramos de mercado.
E, claro, a Justiça e a Advocacia também passaram por adaptações para acompanhar essas novas tendências sociais e se inseriram à essa nova realidade. E com isso, surgiu o termo “direito digital”.
O Direito Digital surgiu com a evolução da internet. Muitos ainda pensam que o que se faz no mundo virtual não tem consequência no mundo real, é o famoso “internet é terra de ninguém”. Porém, não é bem assim. Esta vertente do Direito Digital rege todos os ambientes virtuais. Portanto, ele existe para estabelecer regras e leis dentro do espaço digital.
Um grande fator que fez com que o direito digital se popularizasse foi a Lei do Acesso à Informação (LAI). Ela determina o uso da tecnologia da informação para a prestação de contas dos entes públicos. Também propõe mais segurança, transparência e visa bloquear a corrupção.
Além disso, o direito digital chegou para resolver questões que envolvem cibercrimes, fraudes em lojas virtuais e e-commerces, vazamentos de dados, violação de privacidade, entre outros.
Por ser considerada uma área nova, ainda não é muito bem compreendida e oportunidade é o que não falta para profissionais.
Dentro do direito digital, existe uma série de caminhos que podem ser seguidos. Porém alguns estão mais em destaque no momento, como:
Com a adaptação ao universo digital, ainda mais em período de pandemia, os contratos digitais são uma realidade. São uma opção versátil para qualquer operação no meio digital, o que facilita a rotina de empresas e pessoas. Com isso, a demanda está cada vez maior para profissionais de Direito aptos para ajudar nesse ramo.
Neste ramo, o profissional atua em casos em que houve violação de privacidade. Esse ramo também vigora no não cumprimento de direitos autorais, infrações de uso de marcas e patentes, fraudes e ofertas comerciais enganosas na internet.
Desde que entrou em vigor, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) atua sobre a segurança dos dados pessoais. Ou seja, como cada empresa ou site irá realizar o tratamento de dados pessoais e sensíveis.
Empresas que não se adequarem serão punidas pela lei. O profissional deste ramo atua na prevenção. Com consultoria para empresas e adequação à lei, da mesma forma, caso haja uma denúncia de violação passível de recebimento por parte da vítima.
Nesta área, o profissional presta um apoio para lojas virtuais, e-commerces, startups, novas economias e até mesmo digitais influencers. Ele atua com consultorias e ajuda os clientes a se enquadrarem nas suas atividades conforme estipulado pela lei.
Neste ramo, a atuação é sobre os cibercrimes, que são aqueles que acontecem utilizando computadores e dispositivos eletrônicos conectados para a prática de ações criminosas. Assim, podem gerar danos pessoais, privados e financeiros.
Desde 2013, quando a Lei Anticorrupção foi institucionalizada no Brasil, a área de Compliance está em destaque em empresas. E, a cada dia que passa, é também mais presente até em pequenos e médios negócios. O profissional que atua nessa área precisa também de conhecimentos nos processos administrativos. Ele atua na prevenção a riscos, para evitar problemas com órgão regulamentadores e clientes.
Para quem pretende começar a atuar nessa área, é preciso possuir uma boa base de conhecimentos gerais, já que o direito digital possui fortes laços com outros ramos do direito.
Além disso, é necessário ter uma boa capacidade de interpretação e raciocínio jurídico. E estar sempre conectado às constantes atualizações da tecnologia, já que é um ambiente bastante dinâmico e que muda constantemente.
Diante disso, para quem desejar migrar para essa área, é preciso:
– Gostar de tecnologia;
– Possuir certificações técnicas;
– Estar em constante aperfeiçoamento;
– Possuir um conhecimento em tecnologia específico, no qual pretende atuar;
– Não se prender somente a uma área de atuação, mas estar ciente das outras também.
Ficou interessado e quer se tornar um advogado especialista em Direito Digital? Antes de tudo, saiba que é preciso possuir um diploma em Direito e depois desbravar o universo com especializações e pós-graduação em Direito Digital. Essas certificações preparam o profissional para ingressar nesse novo mercado.
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