Entenda como a economia criativa ajuda empreendedores de diversos setores

Em tempos de crise econômica e política, a economia criativa surgiu para se tornar uma alternativa importante de fonte de renda e, consequentemente, ajuda na geração de emprego.  

Quando unimos criatividade e capital, conseguimos gerar um produto único, que dificilmente será igual ao de uma outra pessoa ou de outra empresa. E isso é o que fica evidenciado no termo economia criativa. 

 Segundo a FIRJAN, em 2017, a indústria criativa gerou R$ 171,5 bilhões (o que totaliza mais de 2,6% do PIB brasileiro) e a formalização de mais 837 mil trabalhadores. Sua participação no PIB é maior do que outros setores tradicionais, como a indústria farmacêutica e a indústria têxtil. 

 

O que é economia criativa? 

 

A economia criativa é o setor que reúne atividades, em que a força motora é a criatividade. Portanto, essa modalidade inclui negócios que oferecem produtos ou serviços baseados no capital intelectual humano. Alguns exemplos são: design, moda, fotografia, artesanato, gastronomia e artes cênicas. 

 Por ser um ramo puramente criativo, a sua maior característica é o efeito “nobody knows” (tradução de “ninguém sabe”). Ou seja, cada vez que um novo produto ou serviço é confeccionado ou feito, ele nunca será igual ao anterior.  

 O modelo de negócio da economia criativa surgiu em meados dos anos 80, no Reino Unido, quando a primeira-ministra, publicou um relatório que reconhecia a importância da criatividade e tecnologia.  

Assim, seus sucessores seguiram seu exemplo e, cada vez mais, evoluíram neste assunto. Até que John Howkins, autor, compilou e explicou sobre o conceito da Economia Criativa para o mundo. 

Para entender melhor seu conceito, podemos compará-la com a economia tradicional. Esta possui um foco consolidado na agricultura, comércio e manufatura. Porém, a Economia Criativa foca na produção de bens, tangíveis ou não, ligados ao conhecimento artístico e intelectual. Seu ponto principal é fortalecer a criatividade e trazer mais valor para a sociedade. 

As atividades ligadas a esse modelo estão concentradas em diversos setores, tais como: arquitetura, artes, tecnologia, artesanato, design, moda, publicidade, fotografia e até rádio e TV. 

Cada dia mais, a Economia Criativa está presente e ajudando a trazer novos negócios que tem como missão a reinvenção, além de entregar valor para seu público-alvo de maneiras diferentes e não convencionais. 

E se você pensa em abrir um novo negócio,  saiba que uma das grandes vantagens de seguir esse modelo é que, além de ser mais simples, o capital inicial exigido costuma não ser muito grande. 

 

Como a economia criativa está mudando o mundo 

 

Segundo um relatório de 2013 emitido pela UNESCO a respeito da Economia Criativa, de forma geral, o comércio mundial de bens e serviços criativos geraram mais de US$600 Bilhões em 2011. O que foi considerado um recorde mundial desde a criação. 

Além da movimentação econômica, também há um importante papel no desenvolvimento social.  

 Neste relatório, a atividade possui um grande potencial de geração de qualidade de vida e bem-estar na vida de muitas pessoas e comunidades. Uma vez que, além de ser feito por meio de atividades prazerosas, valorizam a cultura local. O que ocasiona em um crescimento cada vez mais sustentável, com foco na inclusão social e na geração de oportunidades igualitárias. 

 

E no Brasil? 

 

Como já citado anteriormente, aqui no Brasil, a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) apontou que a economia criativa contribuiu com 2,7% do PIB nacional. 

Com esse resultado, há a demonstração como esse segmento é importante e relevante para o país. O posicionando entre os maiores produtores de criatividade no mundo, apenas ficando atrás da Holanda, Espanha e Itália. 

Porém, ainda há um longo caminho para se percorrer se comparamos com países em que a economia criativa é mais expressiva, como Reino Unido, França e Estados Unidos. 

 Segundo dados, as contribuições da economia criativa no Brasil, vão muito além da economia. O segmento é responsável pela formalização de 1,7% dos trabalhos, ou seja, mais de 800 mil profissionais. Dentre os setores que mais geram empregos estão: arquitetura, engenharia, moda, publicidade e design. 

 

Como ser um empreendedor na Economia Criativa 

 

 Depois de conhecer um pouco mais sobre a história da economia criativa e sua importância no Brasil, vamos listar uma série de dicas para você que quer começar a empreender nesse meio.  

 Afinal, todo mundo sabe que empreender não é fácil e possui muitos desafios. Porém, como é um setor que ainda há muito o que explorar, essa pode ser sua chance! 

 

Confira as dicas:

 

  • Tente suprir necessidades reais 
  • Mantenha um equilíbrio entre planejamento e execução 
  • Faça testes e mensure tudo o que fizer 
  • Busque conhecimentos que complementam os seus 

 Agora que você já entende como a economia criativa possui impacto no Brasil e no mundo, saiba que esse é só o começo. O que vem a seguir, são pessoas dispostas a encarar e empreender nesse ramo, para contribuir ainda mais em seu crescimento, gerar mais oportunidades e fontes de renda.